Entenda o ciclo de vida dos seus ativos de TI

Uma infraestrutura tecnológica obsoleta deixa de agregar valor às operações da empresa. Equipamentos e sistemas em defasagem, afinal, acabam por prejudicar o rendimento dos usuários. Para evitar que o cenário em questão se instale no ambiente corporativo, é essencial que o ciclo de vida dos ativos de TI seja respeitado.

Assim como qualquer outra propriedade, os ativos de TI devem atravessar um processo de desativação ao atingirem seu limite de aproveitamento.

De acordo com o livro Governança de TI, um ativo diretamente ligado à produção é depreciado em cerca de 5 anos. Estender a durabilidade de tais recursos, por consequência, tem sido um dos maiores desafios enfrentados por gestores da área.

Se você assumiu essa responsabilidade, fique conosco! O artigo de hoje lhe mostrará, justamente, como rentabilizar a passagem dos ativos pela organização.

Identifique seus ativos de TI

Antes de conhecer o processo de transição de um ativo na empresa, você precisa identificar seu patrimônio tecnológico. Tratam-se daqueles componentes físicos e virtuais  que formam o parque de máquinas: servidores de dados, estações de trabalho, softwares instalados, etc.

Recomendamos fortemente que seja mantido um inventário de TI, a fim de garantir que nenhum recurso passe despercebido. A prática de rastrear todo e qualquer ativo existente, com as respectivas características e configurações, vai evitar que você tome decisões às cegas.

Será que chegou a hora de descartar um equipamento? Talvez ele possa ser atualizado com a peça que está sobrando em outro departamento, ou mesmo ser realocado para um setor que não precise de tanta performance para executar suas atividades. Só será possível fazer essas escolhas ao longo do ciclo de vida dos ativos com as informações corretas em mãos.

Vale ressaltar que a infraestrutura funciona em conjunto e, portanto, é importante conquistar uma perspectiva ampla sobre a sua distribuição.

O ciclo de vida dos ativos de TI

Há diversas maneiras de visualizar e compreender o ciclo de vida dos seus ativos de TI. Esse processo compreende desde o momento em que é identificada a demanda pelo recurso, até a finalização das suas respectivas atividades. No geral, você encontrará uma definição de, ao menos, cinco etapas fundamentais.

Cabe a cada empresa definir para quais etapas dedicará atenção, de forma a acompanhá-las e gerar métricas a partir das mesmas. Abaixo, vamos indicar os principais pontos de transição que devem ser levados em conta:

Planejamento

O planejamento ocorre quando a necessidade do ativo é apresentada. Pode resultar tanto da solicitação de um departamento ou usuário específico, quanto integrar algum projeto de atualização e/ou expansão da própria TI.

Levanta-se a viabilidade de adquirir ou remanejar internamente o equipamento/serviço, considerando a justificativa do pedido. As exigências e restrições que envolvem a mudança serão norteadoras do processo.

É na presente fase que são estudadas as soluções disponíveis no mercado, táticas de implantação, bem como se promove a análise de custo-benefício.

Aquisição

Após a validação do planejamento, seguimos para a etapa de aquisição. Aqui incluímos desenvolvimento, compra ou locação do ativo de TI – dependendo da preferência e demanda da empresa.

Nas três modalidades citadas, haverá o investimento de tempo e/ou dinheiro para concretizar a obtenção do recurso. O período de negociação contratual é oportuno para reivindicar condições favoráveis às partes envolvidas.

Implantação

O ativo de TI enfim é inserido na rede corporativa. Essa fase requer empenho para instalação e configuração do equipamento, integração com os demais sistemas, orientação do usuário em relação ao consumo, além da definição dos processos que irão permear seu ciclo de vida.

Sem uma implantação eficiente, o seu parque de máquinas fica sujeito a futuras falhas e imprevistos. Ou seja, nada de poupar esforços nessa fase!

Manutenção

Certamente, a fase de manutenção incidirá com maior frequência na rotina da sua TI. Você só deixará de retomá-la quando o custo para recuperar um ativo for superior ao valor de uma nova aquisição.

À medida que o recurso estiver em operação, revisões e upgrades precisam ser feitos para assegurar seu pleno funcionamento. Na verdade, a regularidade e qualidade das manutenções são determinantes para o aumento ou diminuição da vida útil do ativo.

O ideal é que a manutenção seja feita preventivamente, no intuito de reduzir as urgências que chegam no time de suporte técnico.

Baixa

Caso todas as possibilidades de melhoria ou reaproveitamento tenham sido excluídas, o ativo deve ser aposentado. Ele cumpriu seu objetivo no parque de TI e alcançou o ponto de descarte.

O componente não deve, todavia, ser removido enquanto não houver um substituto a postos. Tome cuidado também para não renovar contratos relacionados à aquisição do recurso. Por fim, lembre-se de dar um destino ecologicamente adequado aos resíduos digitais.

Gerenciando ativos de TI

Tendo ciência sobre como os cinco estágios listados acima impactam na durabilidade dos ativos de TI, nada mais lógico que aprender a gerenciá-los. Em outras palavras, mostra-se imprescindível conduzir os recursos entre essas diferentes etapas para que o ciclo de vida não seja interrompido precocemente.

Preocupe-se em controlar o trajeto de cada nova aquisição e registrar continuamente as mudanças que acontecem. Com o tempo, você será capaz de detectar gargalos no decorrer do processo e corrigi-los.

Sem dúvida, o fluxo de monitoramento se estrutura melhor quando acompanhado por uma estratégia de gestão de ativos. Não deixe de se aprofundar na temática.

Sim, está cada vez mais difícil para as organizações se manterem atualizadas mediante à velocidade com que a tecnologia evolui. Mas temos certeza de que sua empresa vai querer aprovisionar as equipes para o alcance de resultados.

Gestão de ativos de TI com o NetEye